Trabalhar
com a arte, em especial o artesanato, é uma opção de ocupação e geração de renda,
mas não apenas. Em vários segmentos educacionais encontramos pessoas da
Terceira Idade cheias de motivação, em busca de viver com qualidade neste
momento ímpar, sendo que alguns dão continuidade ao trabalho que já
desempenhavam anteriormente a aposentadoria e outros ousam enfrentar obstáculos
em busca de atividades capazes de proporcionar expectativa e autonomia nesta
fase da vida.
Mulheres
e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos
capazes de apreender. Por isso somos os únicos em quem aprender
é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do
que meramente repetir a lição dada. Aprender
para nós é construir, reconstruir, constatar
para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito.
(FREIRE, 1996)
Para
a Terceira Idade aprender através do trabalho com o artesanato pode tornar-se
um exercício que desenvolve no indivíduo habilidades para criar.
Sobre
a qualidade de vida na Terceira Idade afirmam os autores: Faterman, Smith e Peterson,
“A promoção da boa qualidade de vida na idade madura excede, entretanto os
limites da responsabilidade pessoal e deve ser vista como um empreendimento de
caráter sociocultural.” As pessoas com mais de 60 anos podem ainda contribuir
com a sociedade e muito, e a sociedade precisa preocupar-se e investir nessas pessoas
primeiro, cuidando para que tenham uma vida com qualidade, oportunizando espaço
para mostrarem seus talentos, capacidades e habilidades, entendendo que a
educação se faz em
vários espaços.
O
que decresce com a idade é a plasticidade, ou seja, a flexibilidade e a rapidez
com que o individuo pode mudar em termos comportamentais, físicos e
psicossociais, o que se traduz em capacidade de ajustar-se fisicamente,
crescer, aprender e inovar. (STAUDINGER; MARISISKE; BALTES)
Rosane
Marlene Weber
Pesquisa: “Artesanato
na terceira idade: um estudo na cidade de Sinop em 2011”
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