segunda-feira, 30 de abril de 2012

Os benefícios do artesanato na maturidade


Trabalhar com a arte, em especial o artesanato, é uma opção de ocupação e geração de renda, mas não apenas. Em vários segmentos educacionais encontramos pessoas da Terceira Idade cheias de motivação, em busca de viver com qualidade neste momento ímpar, sendo que alguns dão continuidade ao trabalho que já desempenhavam anteriormente a aposentadoria e outros ousam enfrentar obstáculos em busca de atividades capazes de proporcionar expectativa e autonomia nesta fase da vida.

Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de apreender. Por isso somos os únicos em quem aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. (FREIRE, 1996)

Para a Terceira Idade aprender através do trabalho com o artesanato pode tornar-se um exercício que desenvolve no indivíduo habilidades para criar.

Sobre a qualidade de vida na Terceira Idade afirmam os autores: Faterman, Smith e Peterson, “A promoção da boa qualidade de vida na idade madura excede, entretanto os limites da responsabilidade pessoal e deve ser vista como um empreendimento de caráter sociocultural.” As pessoas com mais de 60 anos podem ainda contribuir com a sociedade e muito, e a sociedade precisa preocupar-se e investir nessas pessoas primeiro, cuidando para que tenham uma vida com qualidade, oportunizando espaço para mostrarem seus talentos, capacidades e habilidades, entendendo que a educação se faz em vários espaços.

O que decresce com a idade é a plasticidade, ou seja, a flexibilidade e a rapidez com que o individuo pode mudar em termos comportamentais, físicos e psicossociais, o que se traduz em capacidade de ajustar-se fisicamente, crescer, aprender e inovar. (STAUDINGER; MARISISKE; BALTES)

Rosane Marlene Weber
Pesquisa: “Artesanato na terceira idade: um estudo na cidade de Sinop em 2011”

Nenhum comentário:

Postar um comentário