Não perca a entrevista do Programa Depois do Jeans com o Médico Renato Maia, Especialista em Medicina Geriátrica e com ampla experiência na área, falando sobre o processo do envelhecimento, longevidade e qualidade de vida na velhice.
Assista a entrevista no link:
Longevidade é definida pelo
dicionário Aurélio como “vida longa, dilatada.” A pessoa que mais viveu
e há documentos que comprovam sua real idade foi Jeanne Louise Calment.
Foi até os 121 anos. Dizia que “Deus a havia esquecido”. Afirmava
também que só tinha uma ruga ou prega cutânea e que se sentava sobre
ela! Por que viveu tanto?
A genética pode ter ajudado. O pai viveu 94 anos e a mãe 86. Podem
ser considerados exemplos de longevidade, pois viveram no século 19,
quando no Brasil a esperança de vida era cerca de 35 anos! A receita de
Madame Calment começa com uma boa herança genética, mas não é tudo.
Andou de bicicleta até os 100 anos, era fumante e
comia cerca de 1 quilo de chocolate por semana. Assim, o que parecia
simples (ande de bicicleta e viva mais) tornou-se complicado (fume e
passe dos cem!).Tudo leva a crer que a genética de Madame Calment e os
benefícios da bicicleta eram tão grandes que nem o fumo conseguia
estragar. E o chocolate? Para o prazer de seus consumidores, o
chocolate preto, amargo foi absolvido das acusações que lhe faziam: faz
bem à saúde. Pode parecer um exagero, mas aceitamo-lo com prazer.
Receita de longevidade? Trinta por cento creditado
aos genes, 20% às condições históricas (quem nasce em área de guerra
pode não ir muito longe), sociais (um bom berço faz diferença) e
psicológicas: os otimistas vivem mais ou, pelo menos, pensam que vão
conseguir. Os outros 50% dependem da cada um de nós. Mas neste caso o
que fazer? Em breve volto ao assunto.
Saúde e longevidade,
Renato Maia
Saúde e longevidade,
Renato Maia
1 de junho de 2007
Texto extraído do site http://www.renatomaia.com.br/